Startups do Agro crescem e já representam o terceiro maior setor no Brasil
No Brasil, o cenário das Agtechs é bem representativo no ecossistema, ocupando o terceiro lugar (11,8%) entre os segmentos mais comuns de startups

O mais recente mapeamento de Agtechs (startups de agricultura), realizado pela ABStartups (Associação Brasileira de Startups) e lançado no final de junho, mostra como o setor vem crescendo. Ele ocupa hoje o terceiro lugar (11,8%) entre os segmentos mais comuns no Brasil, com 299 empresas, ficando atrás apenas de educação (17,3%) e saúde e bem-estar (17,1%).
A área está em um ponto interessante entre a novidade e a consolidação, pois 22% das startups têm até um ano de criação, mas quase a metade delas – 42% – têm entre quatro e cinco anos de vida.
No fator tecnologia, 36,9% utilizam SAAS (software como serviço, da sigla em inglês) como modelo para gerar receita, e 15,9% utilizam hardware (sensores e equipamentos). Como comparação, 44% das startups em geral usam SaaS, e 5,2% hardware.
Outros pontos importantes do levantamento são:
54,1% das agtechs mapeadas estão em fase de validação e operação;
O setor tem mais homens; 68,8% dos fundadores são do gênero masculino contra 5,1% de fundadoras mulheres. Apenas 7% das startups têm proporção igual de gênero entre os fundadores;
47,1% das agtechs já receberam investimentos;
São Paulo é o estado com maior representatividade de agtechs, e os cinco estados com maior representatividade são da região Sudeste e Sul;
72,6% das agtechs atuam dentro da porteira, ou seja, em tecnologias que ajudam a produção e a gestão agrícola.
Como maiores desafios, elas apontam falta de conectividade e infraestrutura na zona rural (33,9%), mentalidade digital e inovação aberta (22,4%) e a adoção de Big Data e modelos preditivos (12,6%), entre outros.
Acesse aqui o relatório completo da ABStartups.
Fonte: Canal Tech e informações